quarta-feira, 29 de julho de 2009

será que ela é?

Eu sou o meu humor.

Meu senso de humor inconsequentemente sacana.

falo demais, falo besteira e dou muito menos importância para a opinião dos outros do que os outros acham que eu deveria dar.

não tenho a menor relação com objetos ou bichos. Uso roupas até virarem panos de chão e tudo que me pertence é simbolicamente furado com brasa de cigarro.

Eu sou meu mau humor
Não brigo sério por nada. Mas brigo por nada o tempo todo.
Sou combativa com tudo. Dou patada sem querer.
Mas to sempre na boa.
Vai entender...

Eu sou um excesso de opiniões pós adolescentes.
hedonista, defensora do uso capião e fã da rebeldia
filha da sensatez do meu pai com a organização da minha mãe.
vergonhosamente intelectual, exaustivamente filosófica e dona de uma auto-estima cara de pau.

eu sou a antropofagia musical do alheio e a necessidade aristotélica da organização do caos.
um pouco melhor por causa do amor, um pouco mais livre por causa da dor, um pouco mais triste por causa do tempo.

Prosa demais para ser jornalista. Poética de menos para ser escritora.

Um comentário:

Elme Bastos disse...

Dona Baratinha,
Auto-estima faz bem.
Prosa demais e poesia a mais, também.
Vida longa para esse blog!
Pena tão episódico.
Fazer o que!